Evangelista e palestrante motivacional, Nick Vujicic supera-se mais uma vez

Nascido sem braços e sem pernas, Nicholas James Vujicic, ou simplesmente Nick, superou suas deficiências para viver uma vida plena e cheia de fé. Em pouco tempo, tornou-se um exemplo para todas as pessoas que buscam a superação.
Ele é um palestrante motivacional internacionalmente conhecido e autor de livros. A mensagem de Nick é sempre “supere seus limites, não importam as dificuldades que apareçam pelo caminho”.
A trajetória de vida de Nick é um verdadeiro milagre. Nascido em 1982, com uma doença rara, conhecida como Síndrome de Tetra-Amelia, ele não tem braços nem pernas. Desde o início, seus pais ouviram que ele tinha pouca esperança de viver uma vida normal.
Filho de imigrantes sérvios que viviam na Austrália, Nick nasceu em Brisbaine, onde seu pai servia como pastor evangélico. Desde 2007 sua família vive na Califórnia.
Autor do best-seller  “Uma vida sem limites”, que já conta com edição brasileira, ele conta que sofria de depressão quando criança, mas depois de alguns anos ele foi entendendo a sua condição e com uma fé exemplar, passou a rir de sua própria deficiência.
Tarefas simples do cotidiano foram sendo vencidas uma a uma, incluindo escrever, digitar, tocar instrumentos musicais e até mesmo escovar os dentes e usar o banheiro sozinho.
Sua deficiência física o motivou a construí uma confiança nova para ter uma vida produtiva e sem os limites antes intransponíveis. “Por muito tempo me perguntei se haveria no mundo alguém como eu, e se haveria outro propósito para a minha vida além de dor e humilhação”, escreveu ele em seu livro mais famoso.
Mas ele também conta que aos 17 anos começou a dar palestras em um grupo da igreja que frequentava e fundou uma organização sem fins lucrativos para usar sua experiência e ajudar pessoas com o mesmo caso dele. O trabalho cresceu e ele dedicou-se a ajudar a todos que precisam de motivação para enfrentar suas dificuldades. Sempre falando do amor de Deus, Vujicic chegou a ser indicado para o prêmio “Jovem Australiano do Ano”.
Além de ser um palestrante motivacional, ele também faz cruzadas evangelísticas. Formado em comércio Exterior e Planejamento Financeiro, ele tem uma empresa de investimentos no mercado imobiliário e em ações. Seus vídeos são bastante populares na internet. Ele mantém ainda o website  LifeWithoutLimbs.org.
Em seu site, ele deixa uma mensagem edificante: “Eu acredito que se você tem o desejo e a paixão de fazer algo, e se for a vontade de Deus, você vai conseguir isso. Como seres humanos, estamos continuamente colocando limites em nós mesmos sem nenhuma razão para isso! O  pior é colocarmos limites no Deus que pode fazer todas as coisas. Nós queremos colocar o Senhor em uma “caixa”.
O mais impressionante sobre o poder de Deus, é que se queremos fazer algo para Ele, ao invés de olharmos para nossa capacidade, devemos nos concentrar em nossa disponibilidade.  É Deus querendo operar através de nós e não podemos fazer nada sem Ele… Quero alcançar os jovens e mostrar a eles que quando estamos disponíveis, tudo o que Deus deseja que façamos, Ele fará se estivermos dispostos a obedecer”.
Nick venceu mais um desafio dia 10 de fevereiro. Após ter ficado noivo em agosto do ano passado, ele casou com Kanae Miyahara e no momento estão passando sua lua de mel nas praias do Havaí.
Em sua página no Facebook, recebeu milhares de congratulações de pessoas de todo o mundo que mesmo sem o conhecer, admiram seu testemunho de vida. Aos 29 anos, ele calcula que  já ajudou, com suas palestras motivacionais, mais de três milhões de pessoas em 25 países. Ele esteve no Brasil no ano passado para participar da Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, onde lançou a edição em português de seu livro.
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Pastor será o novo presidente da Alemanha

Presidente alemão Christian Wulff se demitiu do posto dia 17 de fevereiro, devido a um escândalo de corrupção. Ele negou as acusações, porém acabou saindo do cargo.
O nome de consenso do governo e da oposição para ser o novo presidente do país, que tem um regime parlamentarista, é Joachim Gauck. Ele é um pastor com uma longa história na luta pelos direitos civis na Alemanha. Seu nome foi apontado mesmo depois de ter perdido a disputa contra o democrata-cristão Wulff, em 2010. Na época, o pastor tinha o apoio dos sociais-democratas e do Partido Verde, enquanto Wulff era o candidato do governo, liderado pela primeira-ministra Angela Merkel.
Quando tinha 11 anos, o pai de Gauck foi preso pelas autoridades comunistas e enviado a uma prisão siberiana. Desde então afirma que se tornou um opositor ao comunismo. Quando jovem, queria ser jornalista, mas sua carreira foi abortada quando se recusou a entrar para uma associação de jovens comunistas. Foi então que decidiu estudar teologia. Ordenado em 1965, sempre pautou seu ministério pela valorização do ser humano.
O pastor hoje tem 72 anos, é casado e tem quatro filhos. Ele esteve ligado durante muitos anos na luta pela reunificação da Alemanha, após a ditadura comunista no lado oriental. Em 1989, pouco antes da queda do comunismo na Alemanha, Gauck surgiu como o porta-voz do Novo Fórum, o primeiro movimento legal de oposição ao regime na Alemanha Comunista. Em 1990, ele recusou uma oferta dos conservadores para se tornar presidente.
Tornou-se diretor dos arquivos da polícia política, a STASI, em 3 de outubro de 1990, dia oficial da reunificação da Alemanha. Ficou no cargo até 2000, tendo se tornado uma das figuras mais fortes na luta pela reunificação das duas Alemanhas, mas até então nunca aceitou convites para ocupar cargos políticos.
Gauck já foi chamado de “a versão alemã de Nelson Mandela”. Foi um dos principais líderes do movimento de pastores protestantes que lutaram durante anos para derrubar o regime comunista no país. Entre outras coisas, eles ficaram conhecidos por expor os crimes da temida polícia secreta da Alemanha Oriental.
“As questões centrais na vida pública de Joachim Gauk têm sido a liberdade e a responsabilidade. É isso que me liga a ele pessoalmente, apesar das nossas diferenças”, disse Angela Merkel aos repórteres durante a coletiva neste domingo (19).
“Não vamos esquecer que foram sacerdotes como Joachim Gauck que ajudaram a fazer uma revolução pacífica na Alemanha Oriental”, acrescentou Merkel, que é filha de um pastor protestante.
Ele estava ao lado de Merkel durante o anúncio e ressaltou que não é um “super-homem” nem um “homem sem erros”. Curiosamente, Gauck não está filiado a nenhum partido político, descrevendo-se como “um conservador de esquerda, um liberal”.
Autor de muitos livros que tratavam do tema direitos humanos, está lançando hoje sua nova obra “Liberdade – Um apelo”, justamente quando sua candidatura foi oficializada.
Gauck não terá opositores na eleição realizada por votos indiretos na Convenção Federal. Participam todos os membros do Bundestag, bem como os delegados escolhidos pelas assembleias legislativas dos Estados. O pleito ocorrerá dia 18 de março.
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Pastor abandona púlpito de megaigreja e vira “sem teto”

O pastor Thomas Keinath, da megaigreja Calvary Temple, localizada em Wayne, New Jersey, abandonou o púlpito de sua congregação, que reúne mais de 2000 pessoas a cada domingo. A Calvary fica em um bairro rico da cidade e o pastor surpreendeu a todos quando anunciou que passaria a morar nas ruas como um “sem teto”.
Podendo escolher entre tirar uns dias pra ficar com a família ou participar de alguma conferência eclesiástica, ele passou uma semana de suas férias vivendo entre os sem-teto e mendigos de Paterson, cidade vizinha de Wayne.
Durante o dia, ele podia ser visto vagando pela cidade, parecendo apenas mais um homem sem ter para onde ir. À noite, ele se juntava a outros moradores das ruas, fazendo fogo em tonéis para manter-se aquecido enquanto as temperaturas caíam drasticamente. Várias noites ele dormiu rodeado de lixo sob o viaduto de uma estrada interestadual. Ele passou a escrever “mini-biografias”, das cerca de 50 pessoas que conheceu, para poder lembrar-se delas e de suas histórias de vida.
Por que ele fez tudo isso? Para o pastor, a explicação é simples: “Eu precisava entender o que eles estavam passando, eu precisava sentir a sua dor. Como eu poderia levar ajuda ou cura para as ruas se eu não sabia quais são as necessidades dessas pessoas?”
O pastor Keinath passou sete dias e sete noites nas ruas e agora sabe como essas pessoas pensam e a opinião que elas têm sobre as igrejas. Durante essa “semana de férias” em que viveu  na rua, teve a oportunidade de pregar e orar pelas pessoas. Ele calcula que chegou a ter cerca de 75 ouvintes nas reuniões feitas na rua. “Não havia uma pessoa sequer , seja sem teto  ou toxicodependente, que abertamente rejeitou a esperança que eu estava tentando oferecer”, disse.
Por isso, o pastor pretende mobilizar sua igreja e as outras da cidade a não olhar mais para os sem teto com uma atitude do tipo “tome um pouco de dinheiro ou comida e não me perturbe mais”. Thomas Keinath organizou em janeiro  uma vigília de oração com outros pastores no parque Barbour Park, em Paterson. O tema foi “reconstruindo os muros e restaurando nossas ruas.”
“As pessoas têm de saber que vocês [cristãos] realmente se preocupam com elas. Isso é parte do que somos como crentes no Senhor. Minha identificação com eles derrubou muitas barreiras”, disse Keinath, que já pregou em 21 nações e entende esse como seu maior desafio.
Desde que voltou ao púlpito da Calvary, as vans da igreja estão buscando e levando os sem-teto que desejam participar dos cultos de domingos. Mas isso é apenas o começo do que o pastor está chamando de “solução a longo prazo”, que inclui a construção de um centro patrocinado pela igreja que pretende “abrigar os sem-teto ao mesmo tempo ajudá-los a recuperar-se, inclusive dos vícios em álcool ou drogas”.
Segundo Keinath, que afirma ter apoio total dos membros, a Calvary está seguindo o exemplo dado pelos cristãos de Cesaréia. No início do quarto século, a cidade foi atingida por uma praga. Enquanto todo mundo estava fugindo da cidade, os cristãos ficaram para cuidar dos doentes e moribundos.
Na ocasião, o historiador da igreja Eusébio escreveu: “Durante todo o dia, alguns cristãos cuidam dos moribundos e enterram os mortos. Há um número incontável de pessoas pelas ruas que não tem quem cuide delas. Enquanto isso, outros cristãos se encarregaram de alimentar os famintos”.
“Eu sinto”, explica o pastor, “como se Deus estivesse dizendo: Voltem para suas raízes. Volte para onde as pessoas estão sofrendo hoje”.
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